
360 é uma metáfora sobre a trajetória universal do Homem. Composta por nove esculturas dispostas em circunferência, refletindo os diferentes ciclos da natureza: evolução, degradação ou destruição e renovação ou renascimento. Uma referência aos múltiplos ciclos que todas as pessoas vivem e que nos colocam em vários patamares experienciais. Permitindo-nos uma busca de identidade, resgate de sentido de vida e plenitude de condição humana.

ART MAGAZINE
SOBRE FILIPE CURADO
360? Fala um pouco desta exposição.
360 é uma metáfora sobre á trajetória universal do homem…Esta exposição é composta por nove esculturas, dispostas em circunferência, numa referência aos diferentes ciclos da natureza: evolução, degradação ou destruição e renovação ou renascimento.
A conclusão do ciclo é uma etapa atingida, mas nada nos impede de passar para um outro nível, permitindo assim uma busca de identidade e um resgate de sentido de vida.
E este ciclo é um reflexo do teu percurso como escultor?
Também é um reflexo do meu percurso como escultor, mas não só… Talvez até tenha um carácter mais pessoal. Uma referência aos vários ciclos que toda a gente, de forma mais ou menos consciente, acaba por viver ao longo da vida e que nos coloca noutros patamares de vivência e experiência.
Esta exposição difere muito do que habitualmente tens apresentado.
Na verdade, eu não diria que é uma ruptura, mas antes uma evolução natural. Penso que estas escultura até podem ajudar a compreender melhor as minhas obras anteriores.
Como é o teu processo de trabalho?
Ao inicio, é intuitivo, surge a primeira ideia do que quero fazer. Depois surgem algumas desconstruções da ideia, por vezes até conflitos entres varias ideias levando a obra para uma evolução e construção mental. Após a idealização do que pretendo fazer, o processo é mais físico e de muito trabalho técnico até a materialização da escultura.
A escultura é um gesto individual?
Penso que sim… individual, introspectivo e muito pessoal.





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