
ROGÉRIO TIMÓTEO
SINTRA (PORTUGAL)
Nasceu em Anços, Sintra em 1967
Desde cedo se interessou pelas artes, mas foi no encontro com escultor Pedro Anjos Teixeira, de quem foi aluno durante cinco anos, que abriu os horizontes para a escultura. Reforçando essa aprendizagem, frequenta o curso “Novas Tecnologias do mármore” em Vila Viçosa e o curso de desenho - Sociedade Nacional de Belas Artes de Lisboa. Actualmente vive e trabalha no concelho de Sintra.
Tendo nascido e crescido numa região predominantemente ligada à extração e transformação de mármores é com naturalidade que escolhe o mármore como matéria-prima preferencial para as suas esculturas, não excluindo, no entanto abordagens a novos materiais e técnicas, tais como bronze e mais recentemente resinas
Conta com 31 exposições individuais em Portugal e no estrangeiro e mais de 200 exposições colectivas. . Desenvolveu e realizou 30 esculturas para espaços públicos, oito delas de escala monumental. Está representado em vários espaços museológicos em Portugal e em diversas colecções particulares em Portugal e no estrangeiro
REPRESENTADO
- Solbi- Soc. Lusobritânica de Informática
- Edinfor - Sistemas Informáticos
- Inspecção Geral da Administração Interna
- Museu da Água da EPAL
- Clinique Française - Lisboa
- Grundfos Portugal, SA
- Diversas colecções nacionais e estrangeiras
- Direcção dos Serviços de Engenharia
- Clinica do Tempo - Parede
- Deloitte Portugal
- Novo Nordisk - Paço de Arcos
- Casa Lena Gal - Ribeira Grande – Açores
- Associação Nacional das Farmácias - Lisboa
- Ministério dos Negócios Estrangeiros - Lisboa
- Museu Arqueológico do Carmo - Lisboa
OBRA PÚBLICA e OUTROS TRABALHOS
1991 - Busto do General Firmino Miguel - Mafra
1992 - Monumento a Cristo-Rei - Sabugal
1993 - Conjunto Escultórico para a Fonte Luminosa de Charneca da Caparica - Almada
1994 - “Fénix” - Bombeiros Voluntários de Carnaxide
1995 - “Falcão” para Salvaterra de Magos
1995 - “Brasão” para a Escola Prática da Guarda Nacional Republicana
1995 - “Canteiro” - Edifício Delegação Reg. Ind. e Energia
1996 - “Fénix” - Bombeiros Voluntários de Moscavide
1996 - Busto de D. Dinis - Salvaterra de Magos
1997 - “Ilha dos Amores” - Sala dos Recreios - Amadora
1997 - Realização de 50 múltiplos de “Sereia” - EPAL
2000 - Busto Dr. José Máximo - Lourinhã
2000 - Escultura Monumental “Mergulhos” Rotunda SOLBI - Linda-à-Velha - Oeiras
2001 - Escultura Monumental - “Eternidade” - Sintra.
2002 - Busto Dr. Afonso Pedreira Vilela - Carvalhal - Torres Vedras
2004 - Escultura Monumental “Evolução” Montelavar - Sintra
2004 - Escultura Monumental “Horizonte” - Cascais
2005 - Conjunto Escultórico “Jardim do Logos” – Biblioteca de Sintra
2005 - Escultura Monumental “Matriz” - Alto de Carnaxide - Oeiras
2005 - Escultura Monumental “Pulsare” - Alto de Carnaxide - Oeiras
2006 - Busto do Eng. Manuel da Maia - Direcção dos Serviços de Engenharia - Lisboa
2007 - Prémios de Excelência - Deloitte - IRG Awards 2007 - Private Gallery
2007 - Busto Padre Ramiro Moreira - Alvares
2007 - Escultura Monumental - “Ritos de Passagem” - Queluz - Sintra
2008 - Busto Dr. Simplício dos Santos - Sintra
2010 - Busto do actor Armando Cortez - Casa do Artista - Lisboa
2011 - “O Círculo” - Edifício Garrett 29 - Lisboa
2013 - Monumento aos Bombeiros Voluntários de Loures
2013 – Medalhão da Condessa de Schonborn Wiesentheid - Muge
2015 - Busto da Rainha D. estefânia - Ministério dos Negócios Estrangeiros - Lisboa
V E R T I G E M
8 JAN - 9 FEV , 2016
"O acto que torna possível a realização material de uma escultura é, um pouco, como caminhar sobre um cabo; fino arame que se estende através de um precipício capaz de absorver a criatividade à mínima insegurança ou hesitação do artista.
Raras são as obras que durante a sua concepção mental não são alvo de uma intensa análise crítica que culmina, muitas vezes, com a rejeição da ideia inicial ou com uma profunda modificação estética, ainda que a ideia matricial se mantenha.
Neste ponto a travessia vai a meio. A escolha do material que permitirá a passagem da ideia ao plano físico é uma fase por demais importante. O cabo torna-se mais fino. Descobre-se que o material tem uma essência própria que se impõe e, mesmo com uma técnica apurada por longos anos de prática, dificulta a obtenção da imagem tridimensional criada pela mente.
Toda a travessia decorre em equilíbrio precário. A tensão no cabo é levado aos limites pela impetuosidade do gesto criativo. Por vezes a mente e o gesto derivam em completa harmonia com a oscilação do cabo e lentamente surge um vislumbre de terra firme.
O desejado fim é pura ilusão, pois a sensação de vertigem irá perdurar muito para lá do termino da obra ou até nunca desaparecer."
Rogério Timóteo
"The act makes it possible to perform a sculpture,it´s a bit like walking on a cable; thin wire that extends through a cliff able to absorb creativity to the minimum uncertainty or hesitation of the artist.
Rare are the works that during his mental conception are not the subject of an intense criticalanalysis that culminate often with the rejection of the initial idea or a profound aesthetic change, although the idea matrix is maintained.
At this point the passage is halfway. The choice of the material will allow the passage from idea to physical plane, is the most important stage. The cable becomes thinner. It turns out that the material has an essence that must be made and, even with a refined technique for long years of practice, difficult to obtain three-dimensional image created by the mind.
The entire journey takes place in precarious balance. The tension in the cable is taken to the limits by the impetuosity of the creative gesture. Sometimes the mind and gesture are derived in complete harmony with the oscillation of the cable and slowly comes a glimpse of land.
The desired end is an illusion, because the feeling of vertigo will last well beyond the end of the work or to never fade."
Rogério Timóteo
OBRAS DISPONIVEIS PARA VENDA
ARTWORK AVAILABLE FOR SALE